Pimenta de Macaco (Piper aduncum)

A Pimenta de Macaco, também conhecida como pimenta-torta, aperta-ruão ou falso jaborandi, apresenta baixa toxicidade quando utilizada nas doses corretas, porém recomenda-se precaução em seu uso por crianças, que devem ser supervisionadas por um pediatra, e por gestantes e lactantes, que devem ter acompanhamento médico.

Nomes populares: pimenta-torta, aperta-ruão, falso jaborandi.

Toxicidade

Baixa toxicidade, quando usado nas doses corretas.

Cuidados com o uso da Pimenta de Macaco

  • Crianças não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • Gestantes e lactantes devem usar com acompanhamento médico.

Usos – para que serve Pimenta de Macaco

Interno

Infusão: chá das folhas, talos e frutos (1 colher de sobremesa para cada xícara de água). 2 a 3 xícaras por dia.

  • Antibiótico: a pimenta de macaco tem ação efetiva contra Leishmaniose, inclusive no uso externo.
  • Antioxidante: a pimenta de macaco demostrou excelente ação contra os radicais livres, sendo um bom preventivo contra o envelhecimento, o câncer e outras doenças ligadas a esse problema.
  • Câncer: ação inibitória testada em animais contra o câncer de mama, reduzindo expressivamente a multiplicação das células cancerosas.
  • Diabetes: o chá da pimenta de macaco estimula o funcionamento do pâncreas, estimulando a produção de insulina, além de protegê-lo.
  • Gastrite, úlceras, queimação: ação protetora e cicatrizante do estômago. Reduz a produção de suco gástrico e evita o aparecimento de úlceras.
  • Hipertensão: capaz de reequilibrar a persão arterial, com ação similar ao melhor medicamento comercial.
  • Vermífugo: ação muito interessante contra a esquistossomose.

Externo

  • Antibiótico: ação muito efetiva no caso de Leishmaniose e gonorreia (banho de acento) e contra cáries (bochechos).
  • Fungicida: pode ser utilizada para o combate a fungos, inclusive para o uso agrícola. No uso humano, bom para fungos em geral.
  • Repelente: a pimenta de macaco é um excelente repelente contra pernilongos, inclusive contra o mosquito da dengue. Também é potente larvicida, além de matar o mosquito adulto (inseticida)!

Conclusão

Esta planta demonstra uma ampla gama de usos medicinais, incluindo propriedades antibióticas eficazes contra Leishmaniose, antioxidantes que combatem os radicais livres e potencial anticâncer, inibindo a multiplicação das células cancerosas, especialmente em casos de câncer de mama. Além disso, possui efeitos benéficos no controle da diabetes, protegendo o pâncreas e estimulando a produção de insulina, e na proteção e cicatrização do estômago, reduzindo a produção de suco gástrico e evitando úlceras.

Para uso externo, a Pimenta de Macaco apresenta propriedades antibióticas e fungicidas efetivas, sendo útil no tratamento de Leishmaniose, gonorréia e cáries, além de ser um repelente potente contra pernilongos e larvicida contra o mosquito da dengue.

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Perigos da Babosa: não utilize antes de ler isto!

babosa

Muitas pessoas recorrem à babosa em busca de seus supostos benefícios para a saúde, utilizando-a de diversas formas, como em gel, sucos ou até mesmo consumindo pedaços da planta. No entanto, é importante estar ciente dos potenciais riscos associados a esse uso aparentemente inofensivo.

De acordo com estudos conduzidos por especialistas como Daniel Forjaz, autor renomado na área da saúde, o consumo prolongado de babosa pode representar um perigo significativo, especialmente para aqueles que apresentam fragilidades no fígado. Nessas pessoas, o uso contínuo da planta pode desencadear quadros de hepatite, comprometendo ainda mais a função hepática e agravando a condição de saúde.

Além disso, pesquisas científicas têm apontado uma série de efeitos adversos associados ao uso excessivo ou prolongado da babosa. Entre esses efeitos estão a prostração, a fadiga, a perda de tônus muscular, a depressão do sistema nervoso central, náuseas, dores abdominais, diarreias severas, problemas renais, pielonefrite e até mesmo casos de retenção perigosa de líquidos, que podem culminar em complicações graves e, em casos extremos, levar à morte.

Diante desses potenciais riscos, é fundamental que qualquer pessoa que opte por utilizar a babosa como parte de seu tratamento ou suplementação esteja atenta a qualquer sinal de alteração em seu estado de saúde. Caso surjam sintomas adversos, é imprescindível interromper imediatamente o uso da planta e buscar orientação médica especializada.

É importante ressaltar também que certos grupos de pessoas devem evitar o uso da babosa por completo, incluindo mulheres grávidas, crianças com menos de 12 anos e indivíduos que sofrem de anemia, fragilidades renais, hepáticas ou intestinais.

Portanto, para usufruir dos eventuais benefícios da babosa com segurança, é essencial respeitar essas recomendações e seguir as orientações de uso adequadas, limitando-se à quantidade máxima recomendada, que geralmente é de uma colher de sopa de gel por vez, especialmente quando utilizado na preparação de sucos ou outros alimentos.

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Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia)

A Espinheira Santa, conhecida cientificamente como Maytenus ilicifolia, desponta como uma planta de notável segurança, pois não apresenta toxicidade conforme os estudos realizados. No entanto, ao utilizá-la, é essencial ter precaução, especialmente em crianças, que devem ser supervisionadas por um pediatra, e em gestantes e lactantes, que devem ter acompanhamento médico. Apesar de evitar a fixação do embrião na parede do útero, não possui efeito abortivo.

Atenção: cuidado para não confundir com a Sorocea, que tem folha diferente. Ela não é tóxica, mas não tem os mesmos efeitos da Espinheira Santa.

Imagem: Canal Autor da Própria Saúde

Toxicidade

Nenhuma toxicidade encontrada nos estudos realizados.

Cuidados com a Espinheira Santa

  • Crianças não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • Gestantes e lactantes devem usar com acompanhamento médico.
  • Evita a fixação do embrião na parede do útero, mas não é abortiva.

Usos – para que serve a Espinheira Santa

Interno

Infusão: chá das folhas (1 colher de sobremesa para cada xícara de água). 2 a 3 xícaras por dia.

  • Antibiótico: ação interessante contra os protozoários da Leishmaniose e da Doença de Chagas.
  • Anticoncepcional: o chá de espinheira santa evita a fixação do embrião na parede do útero, mas não é abortiva.
  • Antiviral: ação interessante contra o vírus da Herpes.
  • Câncer: estudos em laboratório demonstram considerável ação da expinheira-santa no combate ao desenvolvimento das células cancerosas, induzindo também à apoptose.
  • Diurético: o chá da planta aumenta a diurese, favorecendo a depuração do sangue e também ajudando a abaixar a pressão (ação hipotensora).
  • Gastroprotetor: a espinheira santa protege o estômago, protege contra úlceras (ação idêntica à da ranitidina e da cimetidina e auxilia na cicatrização. Auxilia o trabalho de digestão.

Externo

  • Nada conhecido

Conclusão

Em um mundo repleto de opções medicinais, a Espinheira Santa se destaca pelos seus múltiplos usos, desde suas propriedades antibióticas contra protozoários da Leishmaniose e da Doença de Chagas, até suas ações anticoncepcionais e antivirais contra o vírus da Herpes. Seus benefícios não param por aí, pois demonstrou potencial no combate ao desenvolvimento das células cancerosas e na redução da pressão arterial, além de proteger o estômago e auxiliar na cicatrização de úlceras.

Em resumo, a Espinheira Santa é mais do que uma simples planta – é um tesouro da natureza, oferecendo uma panóplia de benefícios para a saúde. No entanto, como em qualquer tratamento natural, é sempre prudente buscar orientação profissional para garantir um uso seguro e eficaz.

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Gengibre (Zingiber officinale)

O Gengibre, cientificamente conhecido como Zingiber officinale, é uma planta de notável segurança, com baixa toxicidade quando utilizada nas doses corretas. No entanto, é crucial adotar precauções especiais ao utilizá-lo, especialmente em crianças, gestantes e lactantes, recomendando-se acompanhamento médico. Apesar de estudos demonstrarem sua segurança para gestantes, o uso excessivo deve ser evitado, pois pode elevar a pressão arterial e não é aconselhável em casos de doenças hemorrágicas, como dengue e zika.

Toxicidade

Baixa toxicidade, quando usado nas doses corretas.

Cuidados com o uso do Gengibre

  • Crianças não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • Gestantes e lactantes devem usar com acompanhamento médico, mas existe estudo demonstrando ser seguro para gestantes.
  • Não se deve exagerar no uso. Pode elevar a pressão arterial.
  • Não deve ser usado em caso de doenças hemorrágicas, como dengue, zica, etc.

Usos – para que serve o Gengibre

Interno

Infusão: chá do rizoma triturado ou picado (1 colher de sobremesa para cada xícara de água). 2 a 3 xícaras por dia.

  • Anti-inflamatório: excelente ação na redução de inflamações, em doses mais altas. Ação semelhante à do ibuprofeno.
  • Antiemético: o chá de gengibre é muito eficiente para controlar enjoos, inclusive no caso de quimioterapia e de gravidez.
  • Antioxidante: o gengibre tem ação importante no combate aos radicais livres. Também é quelante de ferro.
  • Antibiótico, antiviral: extratos do gengibre se demonstraram potentes no combate a bactérias e vírus causadores de doenças do sistema respiratório.
  • Antitussígeno: pesquisa demonstrou que tem uma ação melhor que muitos medicamentos no combate à tosse.
  • Antitrombótico: em dosagens mais elevadas, reduz plaquetas sanguíneas, fazendo o sangue mais fluido. Não usar em caso de doenças hemorrágicas.
  • Arteriosclerose: bastante saudável para melhorar a saúde das artérias.
  • Artrite: pode melhorar significativamente esses casos.
  • Câncer: ação significante contra câncer de pele (melanomas), câncer de fígado, câncer de intestino e câncer de mama. Interessante ação antitumoral, fazendo dele um ótimo coadjuvante no combate ao câncer.
  • Colesterol, obesidade: ação muito interessante na redução e no controle do colesterol, aumentando também a excreção de gorduras, auxiliando no emagrecimento.
  • Diabetes: o chá de gengibre se demontrou eficiente para controlar a glicemia, aumentar a insulina e reduzindo as taxas de colesterol.
  • Fertilidade: estudos demonstraram um expressivo aumento de fertilidade masculina com o uso do gengibre, aumentando também a concentração de testosterona na corrente sanguínea.
  • Hipertensão: em baixas dosagens, o gengibre pode causar elevação da pressão arterial. Em dosagens elevadas, pode causar redução da pressão arterial. É necessário cuidado, porém, não fazendo o uso sem acompanhamento médico. Veja outras plantas com bons resultados nesse quesito clicando aqui.
  • Gastrite, úlceras, proteção do estômago: foi demonstrado ação de redução do H. Pilori, causador da gastrite. Também se demonstrou ação muito efetiva na proteção da parede estomacal contra álcool e medicamentos.
  • Hepatoprotetor: o gengibre protege o fígado contra a destruição por medicamentos, como o paracetamol.
  • Nefroprotetor: ação importante na proteção dos rins em caso de quimioterapia.

Externo

Cataplasma, compressa.

  • Anti-inflamatório: excelente ação na redução de inflamações, dores musculares, artrite, artrose, etc., em doses mais altas.
  • Câncer: expressiva ação contra melanomas (câncer de pele).

Conclusão

A verdadeira maravilha do gengibre reside em sua versatilidade e potencial terapêutico. Internamente, o chá do rizoma triturado ou picado revela-se uma fonte rica de benefícios, desde sua ação anti-inflamatória comparável à do ibuprofeno até seu poder antiemético, antioxidante e antibiótico. Sua eficácia no tratamento de uma miríade de condições, incluindo diabetes, gastrite, úlceras e até mesmo proteção do estômago, é impressionante. Externamente, seu uso em cataplasmas e compressas demonstra uma eficácia notável na redução de inflamações e dores musculares, destacando-se especialmente em casos de melanomas, o que o torna uma escolha valiosa para o tratamento do câncer de pele.

Diante de tantas possibilidades terapêuticas oferecidas pelo gengibre, torna-se evidente que essa planta não é apenas uma simples especiaria, mas sim um verdadeiro tesouro da natureza. No entanto, é crucial respeitar suas potenciais precauções e buscar orientação médica para garantir um uso seguro e eficaz, aproveitando ao máximo seus inúmeros benefícios para a saúde.

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Folha de mamão para tratar a Dengue

O fitoterapeuta Daniel Forjaz, dono do canal “Autor da Própria Saúde”, trouxe informações importantíssimas sobre o tratamento da dengue com folha de mamão. Ele destaca como é importantíssimo o cuidado de não se usar “receitas” sem nenhum tipo de evidência científica, que podem prejudicar o estado de saúde ainda mais, como “shot da imunidade”, alho, limão e outros.

A despeito das inúmeras matérias de jornais afirmando que a informação do uso de folha de mamão para tratar a dengue seria “fake news”, Daniel demonstra que o fato científico demonstra o contrário. Infelizmente, nenhum dos órgãos que veicularam suas próprias fake news buscaram Daniel Forjaz para entender de onde teria vindo essa informação sobre a folha de mamão.

É importante destacar que a folha de mamão tem diversos cuidados necessários a serem observados antes de seu uso:

  • Evitar fazer o uso por ciclos mais longos. O ideal é fazer por no máximo 5 a 10 dias.
  • Crianças abaixo de 1 ano de idade não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • É abortiva. Gestantes não podem usar.
  • Mulheres amamentando podem usar a folha de mamão contra a dengue, aumentando o volume da produção de leite. Preferir acompanhamento médico.
  • Pessoas com trombose não devem usar, pois esse chá aumenta muito o nível de plaquetas no sangue.
  • Pessoas fazendo uso concomitante de medicamentos para diabetes devem usar a folha de mamão com cuidado, pois ela abaixa a glicemia.
  • Em excesso, pode causar vômito e diarréia.
  • Tóxica se usada fresca (amassada ou triturada). É necessário secar no calor (40 graus) ou ferver antes (decocção por 3 minutos).
  • Crianças que usaram em tratamentos curtos tiveram resultados positivos nos estudos, sem efeitos colaterais.

Estudos científicos do uso da folha de mamão contra a dengue

Estudos científicos comprovam o uso da folha de mamão no tratamento da Dengue:

  • Eficiente na redução do desenvolvimento do vírus da dengue (tipos 1 e 2).
  • Hepatoprotetor.
  • Imunoestimulante.
  • Aumento do número de plaquetas e de glóbulos brancos, o que é excelente no tratamento da Dengue.

Além disso, para o problema das dores musculares e articulares devidas à dengue, você pode usar a Erva-Baleeira, que tem excelente ação anti-inflamatória.

https://www.youtube.com/watch?v=txjB-OeuGrg



Guaçatonga (Casearia sylvestris)

A Guaçatonga, também conhecida como café-do-mato ou chá-de-bugre, é uma planta comum em bordas de mata, apresentando baixa toxicidade quando utilizada corretamente. No entanto, é crucial ter precaução, especialmente em crianças, que devem usar com supervisão pediátrica, e em gestantes, NÃO DEVEM USAR, devido à sua ação sobre o útero, podendo causar aborto.

Nomes populares: café-do-mato, chá-de-bugre

Toxicidade

Baixa toxicidade, quando usado nas doses corretas.

Cuidados

  • Crianças não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • Gestantes NÃO DEVEM USAR. A Guaçatonga tem ação sobre o útero.
  • Quem fez enxerto ósseo não deve usar, pois a guaçatonga pode atrasar a reconstituição óssea. Nesse caso, é preferível usar outras plantas com ação anti-inflamatória, como açafrão da terra, gervão, tanchagem (ou tanchagem), melão de são caetano.

Usos – pra que serve Guaçatonga

Interno

Infusão: chá das folhas (1 colher de sobremesa para cada xícara de água). 2 a 3 xícaras por dia.

  • Anti-inflamatório: a guaçatonga tem ação poderosa, atuando semelhantemente à dexametasona e à endometacina. Bom para artrose, artrite, síndrome de túnel do carpo, bursite, tendinite, fibromialgia, etc.

Externo

  • Anti-inflamatório: a guaçatonga tem excelente ação como óleo essencial (não pode ingerir, nesse caso), atuando de maneira melhor que endometacina.

Conclusão

A Guaçatonga não apenas oferece alívio para uma variedade de condições inflamatórias, atuando semelhantemente à dexametasona e à endometacina, mas também nos leva a refletir sobre a riqueza da natureza e suas infinitas possibilidades terapêuticas. Sua eficácia nos lembra da importância de explorarmos os recursos naturais de forma responsável e sustentável. Que possamos continuar descobrindo e valorizando os tesouros que a natureza nos proporciona, encontrando harmonia e cura em seu abraço verdejante.

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Colônia (Alpinia zerumbet)

A Colônia, também conhecida como Alpinia zerumbet, é uma planta exótica nativa da Ásia tropical, conhecida tanto por suas belas flores quanto por suas propriedades medicinais. Suas folhas, flores e talos próximos à raiz são valorizados na medicina tradicional devido à sua capacidade de acalmar e promover a diurese, além de promover a baixa da pressão arterial, sendo perfeita para pessoas hipertensas. Essa planta versátil tem sido usada ao longo dos séculos para aliviar a ansiedade, combater a hiperatividade e até mesmo auxiliar no controle da pressão arterial.

Nomes populares:

Toxicidade

Baixa toxicidade, quando usado nas doses corretas.

Cuidados

  • Crianças não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • Gestantes e lactantes devem usar com acompanhamento médico.
  • Quem tem pressão baixa não deve tomar chá da Colônia regularmente, pois ela faz cair a pressão.

Usos – pra que serve a planta Colônia

Interno

Infusão: chá das flores, das folhas ou do talo próximo à raiz (folha/talo:1 colher de sobremesa para cada xícara de água; flores: 6 flores para adulto, 4 para criança, esmagadas e depois colocadas em infusão). 2 a 3 xícaras por dia.

  • Calmante, ansiolítica: o chá da colônia tem ação significativa reconhecida, ajudando a combater inclusive a hiperatividade.
  • Diurética: tem boa ação nesse sentido, auxiliando a baixar a pressão arterial.
  • Hipertensão: a colônia ajuda a baixar a pressão.

Externo

  • nada conhecido

Conclusão

A Colônia não apenas oferece alívio para a ansiedade e a hiperatividade, mas também nos leva a apreciar a diversidade de recursos que a natureza nos proporciona para o bem-estar. Que possamos encontrar equilíbrio e serenidade, assim como a suave fragrância das flores desta planta, em meio às nossas jornadas diárias. Que a busca por saúde e tranquilidade nos conduza a um maior respeito e conexão com o mundo natural ao nosso redor.

Informações 




Gervão (Stachytarpheta cayennensis/jamaisensis)

O Gervão, conhecido cientificamente como Stachytarpheta cayennensis ou jamaisensis, apresenta baixa toxicidade, desde que utilizado nas doses apropriadas. Seu uso é seguro para o tratamento de crianças, porém gestantes e lactantes devem utilizá-lo com supervisão médica. O uso prolongado ou em doses elevadas pode causar desconforto no fígado. Internamente, recomenda-se a infusão das folhas, com uma colher de sobremesa para cada xícara de água, de 2 a 3 vezes ao dia. O Gervão possui uma variedade de usos medicinais, como anti-inflamatório e analgésico, apresentando excelente ação na redução de inflamações e alívio da dor. Além disso, é um potente antioxidante, moderadamente antibiótico e útil no tratamento de condições como colesterol alto, convulsões, diabetes, diarréia, gastrite, úlcera, entre outros. No uso externo, suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes podem ser aproveitadas através de compressas tópicas, que ajudam a reduzir inflamações e dores, e raízes trituradas, que auxiliam na regeneração dos tecidos.

Nomes populares:

Toxicidade

Baixa toxicidade, quando usado nas doses adequadas.

Cuidados

  • É uma planta que pode ser usada para tratamento de crianças, sendo segura nesse caso.
  • Gestantes e lactantes devem usar com acompanhamento médico.
  • Uso prolongado ou em altas doses pode provocar incômodo no fígado.

Usos – pra que serve o Gervão

Interno

Infusão: chá das folhas (1 colher de sobremesa para cada xícara de água). 2 a 3 xícaras por dia.

  • Anti-inflamatório, analgésico: excelente ação do gervão na redução de inflamações e analgésica.
  • Antioxidante: o gervão tem excelente capacidade no combate aos radicais livres.
  • Antibiótico: ação moderada. Preferir cardo-mariano, trançagem/tanchagem, erva-baleeira, vinca.
  • Calmante e sedativo: ajuda a prolongar o sono.
  • Colesterol: ajuda a reduzir o colesterol ruim (LDL e VLDL) e aumentando o bom (HDL)
  • Convulsão, epilepsia: ação muito interessante em inibir convulsões, podendo ser usado em doses mais elevadas.
  • Diabetes: evita que a glicemia suba e ajuda a normalizar os níveis de glicemia.
  • Diarreia: auxilia a reduzir o problema.
  • Espasmolítico: o gervão ajuda a reduzir cólicas (menstruais, estomacais, uterinas, intestinais).
  • Gastrite, úlcera: eficiente no tratamento desses problemas, principalmente no uso das flores.
  • Imunoestimulante: o uso do gervão promoveu o estímulo do sistema imunológico.
  • Leishmaniose cutânea: o gervão tem ação eficiente no combate à doença.
  • Malária: o gervão tem ação potente, muito parecida com a da cloroquina.
  • Vermífugo: o gervão foi eficiente no combate à giardíase, eliminando o parasita.

Externo

  • Anti-inflamatório, analgésico: Uso tópico de compressas pode ajudar a reduzir inflamações e dores.
  • Cicatrizante: as raízes trituradas auxiliam na regeneração dos tecidos.

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Cavalinha (Equisetum giganteum/arvense)

A Cavalinha, cujos gêneros mais usados são Equisetum giganteum ou arvense, possui baixa toxicidade, desde que utilizada nas doses adequadas. Internamente, o chá da cavalinha é empregado, recomendando-se 2 a 3 xícaras por dia. No entanto, é importante ressaltar alguns cuidados: crianças devem usar com acompanhamento pediátrico, gestantes e lactantes necessitam de supervisão médica. A planta contém tiaminase, o que pode levar à redução da vitamina B1, sendo necessário suplementar caso seu uso seja em doses altas ou por um longo período. Indivíduos com hipoglicemia ou pressão baixa devem utilizar com cautela. Quanto aos usos, a Cavalinha demonstra eficácia no controle da diabetes e como diurético, promovendo a diurese e redução da glicemia. Além disso, o extrato de cavalinha é benéfico para a osteoporose, apresentando uma redução significativa do índice da doença em três meses, e aumentando a densidade óssea.

Nomes populares:

Toxicidade

Baixa toxicidade, quando usado nas doses corretas.

Cuidados

  • Crianças não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • Gestantes e lactantes devem usar com acompanhamento médico.
  • Cavalinha contém tiaminase, provando a redução da vitamina B1. Necessário suplementar se estiver usando em doses altas ou por muito tempo.
  • Quem tem hipóglicemia ou hipotensão (pressão baixa) deve usar com cuidado.

Usos – pra que serve a Cavalinha

Interno

Infusão: chá (1 colher de sobremesa para cada xícara de água). 2 a 3 xícaras por dia.

  • Diabetes, diurético: o chá de cavalinha promove diurese e redução da glicemia.
  • Osteoporose: uso do extrato de cavalinha em testes com animais promoveu uma redução significante do índice de osteoporose em cerca de três meses de uso. Além disso, promoveu o aumento da densidade óssea. Alternativa: erva-botão.

Externo

  • Nada conhecido

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Cana do brejo (Costus spicatus/spirallis)

A Cana do Brejo apresenta baixa toxicidade, desde que utilizada nas doses adequadas. Internamente, seu suco das folhas, talos e flores é utilizado, sendo as flores consideradas PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais) e comestíveis. Este suco é remineralizante e reidrante, auxiliando em casos de desidratação por exercícios ou diarreia. Além disso, possui propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antibióticas e antifúngicas, sendo eficaz contra bactérias, fungos e candidíase. Demonstrou também ação antimutagênica, protegendo as células contra mutações que podem levar ao câncer. No controle da diabetes, atua aumentando o consumo de açúcar pelas células, reduzindo a quantidade de açúcar no sangue e estimulando o pâncreas a produzir insulina. Adicionalmente, possui efeitos diuréticos, ajudando a combater cistites, infecções urinárias, e relaxa os vasos sanguíneos, auxiliando na redução da pressão arterial e no relaxamento dos músculos cardíacos.

Nomes populares:

Toxicidade

Baixa toxicidade, quando usado nas doses corretas.

Cuidados

  • Crianças não devem usar sem acompanhamento pediátrico.
  • Gestantes e lactantes devem usar com acompanhamento médico.

Usos – pra que serve a Cana do brejo

Interno

Suco das folhas, talos e flores.

PANC: suas flores são comestíveis. Suco das folhas é remineralizante/reidrante, auxiliando muito em casos de desidratação por exercícios, diarreia.

  • Anti-inflamatória, analgésica: tem boas propriedades nesse sentido.
  • Antibiótico, antifúngica: boa ação contra bactérias e fungos, inclusive os da candidíase. Junto ao poder diurético, ajuda a combater cistites, infecções urinárias, etc.
  • Antioxidante: baixo potencial.
  • Câncer: tem ação antimutagência, protegendo as células contra mutações que podem se tornar câncer.
  • Diabetes: a cana do brejo é muito eficiente no controle da diabetes, aumentando o consumo de açúcar pelas células, reduzindo a quantidade de açúcar no sangue e estimulando o pâncreas a produzir insulina.
  • Diurético: suco das folhas ou das hastes tem boa ação diurética/depurativa.
  • Hipertensão: relaxa os vasos sanguíneos, ajudando a baixar a pressão arterial e auxiliando a relaxar os músculos cardíacos.
  • Obesidade: ajuda na perda de peso por estimular o pâncreas a produzir lipase, responsável por quebrar gorduras.

Externo

  • Apenas conhecidos usos populares.

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